domingo, 10 de outubro de 2010

Era uma vez....

Caros gays.

Uma vez um dos nossos colaboradores, deu um beijo na boca ao Hicawa.

Acontece que ja estaria embriagado, com hematócrito ilícito, digamos.

Mas apesar de ter sido um beijo fugaz, ha quem jure que detectou certa languidez no mesmo, que levaria a pensar que o acto autonómico, seria porventura algo premeditado.

Era um dia de sol. Estavam todos num churrasco. O Escla-te não tava porque tinha ficado a fazer tarde. Não tinha conseguido troca. Nos pratos, tinhamos uma desordem de coxas de frango, restos de costelinhas, selada colorida e claro, restos mortais de pencas e maçãs, que jaziam nos pratos, após terem sido devoradas como se o ocaso fosse o final de tudo e o dia de amanhã não acontecesse.

O dia se sol, puxava a uma bebida de malte de cevada, pelo que os resquícios de plástico do vazilhame por onde eram degustadas, iam-se amontoando, qual chorrilho de opiniões com filiação em José Pacheco Pereira.

O repasto ia decorrendo. Após o início triunfal da carne churrascada, tomou lugar o Zé Milho, o Angélico, o Tó Pé e o outro que ninguém conhece. A sobremesa. (piada de nota 5). Era composta por mel com salsichas e fruta da época, à base de castanhas laminadas e romãs de Benguela.

Mas as romãs não eram simples ocupantes de um qualquer metro quadrado no estômago dos convivas. Tinham sempre a companhia de um grupo CH3CH2OH. Quer fosse de puro malte de cevada, quer fosse de licor de beira, quer de sumo de batata fermentada, ou daquilo de que é feito o Whisky, ou como diz o nosso camarada Bezaina uiqui. Também havia quem bebesse vinho e quem degustasse uma deliciosa (dixit) fanta de laranja.

A páginas tantas chegou David, o Babo e o Zé Manel. Também chamados de Trio Admira. Começaram a animar a malta, e foi rir a bom rir
Cantou-se ao desafio.
Fadou-se.
E sempre a matar a sede, qual fiel companheiro (aqui, autor refere-se ao inseparável amigo do cavaleiro Dom Quixote de la Mancha, da obra de Miguel de Cervantes, conhecido pela sua pouca relutância em beber vinho. Nota do autor.)

Senão que, acontece o beijo. O beijo na boca. Os lábios encontraram-se. A saliva emigrou. De alma para alma, mais do que de boca para boca. Os corpos tocaram-se. Os seres foram um só ser. Os dois foram um. Esse um, foi que a soma dos dois. Concretizou-se destino. O beijo só o foi, porque estes dois sempre existiram.

Quem é que deu o beijo ao Hicawa?

Hipótese A - Mr. Jeccus de 1s
Hipótese B - Judi
Hipótese C - Metal
Hipótese D - O Hicawa teria senão mais que osculado uma senhora de idade
Hipótese E - Pete Legal

Nota: o Colado tava a tocar corneta. Fora das opções.

Vote....não seja Bota de Elástico!!!

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