terça-feira, 22 de maio de 2012

troika, uma ode ao lusitano

Vinda dos ceús em primeira classe
Cá chegou a Troika de pasta na mão
Qual será o maldito desenlace
Desta infrutífera reunião

Uns dizem austeridade
Outros dizem envestimento
De certa haverá facilidade
Em envergar pelo despedimento

O FMI tem muito dinheiro
Ouro, prata em quantidades brutas
O Sócras era um grande paneleiro
O Strauss Khan gostava de putas

Na Alemanha há um superavit
Na Grécia apenas ruina
Na Islândia o bacalhau tem uma habitat
Em portugal a crise é suína!

Só nos resta o consolo
Da selecção de Bento
Mas não queiras ser parolo
É tudo um fugaz momento

Troika troikinha Troikona
Não sejas má para mim
Eu depois acaricio-te a cona
Sussurando: "Já me vim"

Caso sejas má, não terás orgasmo
Serei rápido que nem um Obikwelo
Desse clitóris não se verá entusiasmo
Mutilarei o teu prazer com um cutelo

Acrescento por rimas tortas,
O nosso Passos Coelho
É grande amigo do Portas
O cavaco é um grande fedelho.

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