sábado, 15 de junho de 2013

Tudo se resume à perspectiva!

Em todo e qualquer assunto, mais importante que os factos, os ideais, as verdades, o bem e o mal é antes de mais tudo uma questão de perspectiva!
Falemos de regras de etiqueta, nunca percebi muito bem a sua real utilidade, não se pode fazer isto, deve-se fazer aquilo, um homem quando com o casaco vestido deve ao levantar-se da mesa apertar o casaco, casaco esse que é obrigatório por nas costas da menina aquando da pergunta: "estais com frio?";
São as pré-definições de comportamento social que levam à expectativa em relação a qualquer experiência social. Por exemplo: peidar à frente de meninas? tirar macacos do nariz? dar uma mija na parede de uma igreja? quando cruzam a passadeira vermelha da igreja não se ajoelhar, enfim mil e 1 exemplos.
Se existe coisa que eu detesto é que pensem por mim, que o adequado para determinado momento numa determinada situação é fazer uma determinada coisa, ou não olhar para determinada coisa.

Be Free, be Wild, be young

Onde está a nossa capacidade de processamento? assim estamos a evoluir no sentido contrario, onde existe um determinado padrão de comportamento que devemos seguir, ou seja estamos ao mesmo nível de um pavão quando este lança aquela pena toda. Não tem lógica nem faz sentido, não é por um homem por o casaco nos ombros da rapariga que significa que ele vai protege-la, ou tão pouco vai dar a mínima, e vai comer a melhor amiga dessa mesma rapariga possivelmente no quarto dela. Só usa os padrões sociais quem não tem confiança no seu próprio julgamento. É óbvio que todos nós cometemos erros, mas ao deixar que meia dúzia de pressupostos definam as tuas acções perante determinadas situações só prova que não és capaz de avaliar as coisas por ti. Nunca se pergunta a idade a uma mulher? fuck it! nunca se corrige uma mulher? fuck it, nunca devemos dizer palavrões? não se deve falar numa igreja? fuck it, nunca se deve falar com a boca cheia? bem essa tem lógica lol
Vamos a uma missa e toda a gentinha avalia tudo e todos uns dos outros, os relógios, os brincos, o vestido da criança, então em comunhões é ver todas as velhas a comentar qual é a chavala mais bem vestida.
Irrita-me coisas que sejam pré-definidas porque tudo tem uma contextualização, perspectiva, interpretação sobre determinados factos, que nos levam a uma determinada conclusão que por sua vez produz uma reacção comportamental, que muitas vezes no âmbito da sociedade actual é avaliada em micro-segundos com um "pronto". Até a pontuação pode ser mal interpretada, como tal, é mais fácil para não se analisar tudo com pinças, desenvolver-se uma tabela de verdade, em que a combinação de determinados 1's e 0's desenvolve uma resposta pré-definida, é mais fácil, assim tudo que não for 0 é 1... e vice-versa!
no entanto a beleza do comportamento humano assenta, na minha perspectiva, em todos os números da recta real [0;1], porque ao longe tudo parece ser um numero pequeno, mas quanto mais pequeno mais forte a sua identidade será porque um 0.734233453439321124 será sempre diferente do 0.7342334534321124. para quem só consegue ver  0's e 1's  surpresa será ver um 0.5 e isso, mais uma vez na minha perspectiva, não é surpresa nenhuma.

Sou natural, faço o que penso, penso o que me parece mais lógico a partir das premissas existentes,  num julgamento rápido executado muitas vezes sobre pressão, mas só quem não confia no seu julgamento é que padroniza o seu comportamento quando por exemplo vai jantar fora. Serei sempre eu, personalizado, e claro que terei muitas oportunidades para estar calado, muitos festejos da equipa errada, mas saberei sempre que aquilo fui eu, sou eu, é  o meu pensamento e foram as minhas acções, assumirei sempre a minha responsabilidade. Se estou correcto nas minhas acções,será fruto do meu carácter, se forem erradas as minhas acções, será fruto do meu potencial de desenvolvimento, mas uma coisa eu poderei sempre dizer:
Fui autentico, independentemente da perspectiva!

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