sábado, 31 de outubro de 2009

Momentos TAESJ(p)

Não sei sequer o nome daquela terra enfadonha, sei apenas que foi o Sucata que nos levou lá.

Páginas tantas havia uma festa. Grande festarola. O palco no meio da praça. Tipo pelourinho. Tudo à espera da TUNA... e que tuna fia puxa que deve de ser, até têm um biôlo gigante, pensavam alguns secretamente. Vou buscar é mais uma mine, para ajudar na espera, que vai valer a pena, pensavam outros, que não os primeiros, porque dois pensamentos seguidos é arriscado. Os 9's fora nada pensavam, "em que hei-de pensar daqui a um bocado?"... Ah, esse biôlo entretanto teve um lipotímia, pelo que simulou uma falta qual Pablito e se escangalhou beijando o chão. R.I.P. ao biôlo.

Adiante.

Jantamos. Uma tasca improvisada. Era tão mau que nem era tasca. Era improvisada. Febras e vinho. O budget não estica. Alguns ainda alvitravam que se gastou demasiado em pão. Acho que 6€ ou mais...

De repente, falta um elemento da tuna.

Neskuik tinha abandonado as instalações em pique e estava pendurado, querendo subir ao palco. Mas as escadas são para meninos. "Vou já é pela frente". O pior era mesmo a pança que encalhou no palco. E ali ficou ele horas psicológicas. Se cai é gordo e menino. Um menino gordo. Se tenta avançar e não consegue mantém-se gordo. Lá conseguiu. E foi a palco. Sózinho. A tuna a um canto a beber. O Metal a dois cantos a beber. É que ele ocupa mais que um canto. Até que soa o alarme. E a tuna assiste incrédula, parva, serena, sequiosa, desconfortável, a um "one man show" do Neskuik. Kuiki sózinho entretém o público. Face aquela figura, os egos de todos os convivas sobem. O Kuiki confundia-se agora com Conan O'Brien, John Stewart, David Letterman, Bruno Nogueira, Tochas ou mesmo Jorge Jesus. Até que a tuna vai em seu socorro.

Ainda hoje as pedras da calçada, onde um velho ancião bebericava um pouco de vinho, pergunta se não teria sido melhor apenas aquele Stan Up. Não duraria muito. Mas ficou marcado no ADN daquela terra.

Para a semana, falamos de mim.

Sem comentários: