Jovem, isto tudo resume-se a 4 coisas (entre outras):
- oferta e procura
- Trabalho especializado
- formação
- cunhas
oferta e procura
Quantos mais formos, menos poder reinvindicativo temos, mais nos iremos sujeitar às condições que nos apresentam, e por aí fora. Toda a gente já viu isso, menos a OE e o SEP. E a classe, põe de lado o corporativismo, e preocupa-se mais em usar o colega do lado como alavanca para subir na hierarquia.
Os nossos principais coworkers, são bem mais inteligentes, já perceberam isto à muito, lutam contra o aumento de vagas, lutam contra a importação de mão-de-obra médica, etc, e pelo adiamento da discussão da carreira deles conseguem isto:
http://saudesa.blogspot.com/2010/07/lendas-e-narrativas-tomo-ii.html
Na última década, enfermagem foi o curso que abriu mais vagas. Não vale a pena disser mais nada.
Trabalho especializado
continuemos neste caminho holistico, de que temos que saber alguma coisa sobre tudo, com meia dúzia de especialidades vazias de conteúdo funcional útil e prático (achei piada ao delphi que a oe enviou sobre as competências das expecialidades). Quanto mais diferenciados mais valorizado será o trabalho por nós realizado.
Status quo
Os últimos ministros da Saúde que atentaram contra o corporativismo médico e tentaram mexer no sistema levaram um valente pontapé (Correia de Campos e Leonor Beleza).
Formação
A formação graduada e pós graduada na saúde foi e é um negócio. Este negócio, no caso da Enf., está a esgotar-se, mas já se descobriram novos nichos por exemplo:
http://www.cespu.pt/pt-PT/formacao/pos_graduacoes/2010/pos_graduacao_em_emergencia_pre_hospitalar.rhtml
com base nisto
http://www.portugal.gov.pt/pt/GC18/Documentos/MS/Plano_RH_Emergencia_PreHospitalar.pdf
Cunhas
é o que se vê.
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