quarta-feira, 11 de abril de 2012

Um poema sem poesia...

Deleito-me com uma sandes
Sem queijo, sem fiambre, barrada com soja
Colesterol, por muito que aí andes
Na minha artéria aorta ninguém se aloja

Desejo comer uma sopa de massa
Desejo defecar restos de requeijão
Por mais que deseje, disso não passa
Senão lá se vai o salário em medicação

O Passos Coelho não gosta de gordura
Nem no cu da esposa nem no estado
O orçamento tem que ser uma formosura
Nem que o português seja enrabado

O Sócras não é de dietas
Em paris deleita-se com queijo
Para a crise não tem receitas
Se eu o pego, aí que o aleijo

Na vida há quem fume muito tabaco
Assim nem pulmões, nem coração ficam em forma
Mas para o nosso amigo Cavaco
O que interessa é a reforma!

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