Sinceros Parabens Mr. Jeccus! Nem o avô António Freitas comentaria melhor a noite mais pesada deste megalomano Festival Musical.
Nunca tive o desprazer de lá estar mas...o RIR possui no seu adn uma caracteristica que o distingue de qualquer outro festival...
Fácilmente vemos pessoas de camisa, poulouver às costas e gel no cabelo a assistir a um concerto de sepultura ou semelhante, como se estivesse a ver um filme ou uma peça de teatro estranha.
Deambular pelo recinto em familia, de mãos dadas, enquanto se saboreia uma pipoca acabada de fazer, tambem é possivel.
Ver um fã de metalica, com o seu filho, neto e bisneto trajando t-shirts negras, é mais natural do que encontrar essas mesmas pessoas juntas num jantar de natal.
Segui o 2º dia via sic (sistema intra concerto) e deixem-me dizer uma coisa...quando ouvi a intrépida jornalista dizer: "o concerto de smashing é uma viagem no tempo de -20 anos" fiquei empedernido. Afinal já cheguei aquela idade em que recordo nostálgicamente musica actualmente obsoleta e gosto.
Devo confessar que não via smashing desde q adoptaram esta nova formação, no entanto mantem a mesma tactica de jogo, Mulher no baixo, guitarrista bastante técnico e bily Corgan fazendo o resto de forma identica. Apresenta-se no entanto bastante mais pesado, evidenciando um excesso de tecido adiposo considerável. Pareceu-me um bom concerto depois de terem corrigido o som inicial e depois de a voz ter aquecido à 4 ou 5 musica.
Pergunto-me porquê Lisboa, Portugal, para a realização de este Mega Evento? Será que existe Lucro para o nosso Pais na realização do mesmo? Se sim, será q somos pobres, desempregados, endividados, mas gostamos tanto desta forma de arte q gastamos Rios de dinheiro nisto, quando o mesmo daria para comprar 5 carros de massa em dia de promoção no pingo doce? Ou será que o dinheiro em falta é colmatado com os nossos impostos?
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