terça-feira, 31 de julho de 2012

Pessoas contadoras de histórias profenistíco-relmustiticó-sódicas

Caros parolídeos, administrar um injectável é algo que consiste no transporte de uma medicação anti-inflamatória ou relaxante para o músculo das nádegas através da inserção de uma agulha intramuscular conectada a uma seringa que serve de contentor ao medicamento previamente aspirado da sua ampôla!
Esta acção é realizada normalmente por um enfermeiro qualificado para tal ou então por uma professora primária cabo-verdiana que tirou o curso pelo programa PALOP e que gosta espalhar restos menstruais nas cadeiras onde se sentam outros colegas. O Relvas uma vez mediu a febre com um termómetro digital e mediu a tensão arterial com um tensiómetro digital, portanto logo que possa pedir equivalência, também poderá ser enfermeiro.
Mas o que me traz cá não é a teoria por detrás deste procedimento, nem sequer a parte prática. Venho por este meio acusar algumas pessoas que sofrem de dores musculares/ósseas/mentais/menstruais/anais e que se dirigem a um enfermeiro para realizar a toma de uma injecção de serem contadoras de histórias repetitivas, aborrecidas, sem qualquer piada, conteúdo, brio, sem linha de pensamento lógico! Histórias essas que não interessam minimamente aos enfermeiros pois já as ouviram milhares de vezes e nada têm a dizer sobre isso. As histórias andam todas à volta do seguinte:
  • "o sr. doutor mandou fazer um raioX tenho as costas numa miséria, só a cova me vai curar"
  • "se isto não passar o médico vai ter de me passar o TACO" (aqui revelam ser passivo-agressivos)
  • "já tenho esta dor há muitos anos, já fui ao médico X (não conheço) ao médico Y (não conheço), ao médico Z (também não conheço e não me interessa), passaram-me umas injecções vermelhas (queres ver que eram do Benfica) já fiz não sei quantos exames, volta sempre ao mesmo"
  • "quando estava no ultra-mar ia às putas pretinhas e apanhei uma infecção, saía-me pûs pela piça" (esta história admito que me tirou um sorriso)
  • "o meu médico de família não me resolvia, fui a um médico a pagar, deixei lá 60 euros e mais 50 na farmácia da medicação (como se o médico privado não fosse passar qualquer coisa nem que fosse h2o em ampôlas bebíveis para justificar que vale a pena ir lá) e agora vou mostrar o recibo ao médico de família para ele me pagar" (como se estas palavras algum dia passassem a actos)
  • "dê à vontade que não dói, já apanhei muitas na vida toda" (também o Castelo Branco)
  • "gosto mais de injecções do que comprimidos" (case-se com elas então)
  • "se isto não passar, vou ao médico outra vez" (este esqueceu-se que só a cova resolve isto)
Caros alvos de agulhas, deixem-se de histórias, ponham o cu ao léu, descontraiam o músculo nadegueiro e pirem-se da sala de trabalho o mais rápido possível....

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