Em epistemologia, experiência é o contato epistêmico (geralmente perceptual) direto e característico com aquilo que se apresenta a uma fonte cognitiva de informações (faculdades mentais como a percepção, a memória, a imaginação e a introspeção).
Experiências também têm, algumas vezes, um conteúdo. O conteúdo de uma experiência é aquilo que ela representa. O conteúdo da experiência visual de uma parede branca é a parede branca, de uma parede azul, a parede azul.
Acabo de adquirir conteudo, bagagem, experiência e vou compartilha-la com vocês. Quando a execução de um procedimento, como a cateterização vesical, se vos torna dificil, em consequência de um desenvolvimento embrionário deficitário (eufemismo para rata estranha), procedam à introdução de uma ou duas falanges no seio da boca de Deus, e logo de seguida, fazendo pressão em direcção ao monte de vénus, introduzam a tubuladura sem rodeios. Fácil, eficaz, prazeirento. Conseguem visualizar o conteúdo, a bagagem? Façam-no.
Todavia, há experiências que não têm conteúdo. Um orgasmo por exemplo, não representa nada, não parece ser uma experiência na qual alguma coisa seja representada. Pena para a paciente, poderia ter-se juntado o útil ao agradável.
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