Como quem troca de cuecas
Passos Coelho lança austeridade
Como quem gosta de quecas
O Povo abre o cu e deixa-o à vontade
Queriam cortar nas gorduras do estado
Sonhei com uma passadeira rolante no serviço
Ia marchando e correndo se me sentisse inspirado
Para cortar as minhas banhas e ficar menos roliço
O Portas sempre que fala o Primeiro-Ministro
Está a viajar que nem um caixeiro-viajante
Viaja devagar, nunca sofreu nenhum sinistro
De Submarino só se embatesse num lavagante
O cavaco, dizem, é o nosso presidente
Em Belém mora e cuida da sua Maria
Nas filas para as cantinas sociais é omnipresente
Pobre coitado procura alimento para o seu dia-a-dia
Caro Vitor Gaspar, só te falta cortar-me um colhão
Ao menos fa-lo com assépssia e anestesia
E deixa-me ficar por favor com tesão
para pinar enquanto há democracia
Sem comentários:
Enviar um comentário