sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Um peido de gato pela manhãzinha, dá saúde e faz crescer

Hoje o meu gato Tareco, largou um furioso traque em direcção ao meu punho do braço direito, isto aconteceu no momento em que o pegava pela pata traseira direita para o expulsar de casa, pois o sacana persistia em me invadir o domicílio. Pobre animal, fez-me lembrar aquelas velhas que estão na missa a estrangular peidos com as bordas do cu, temerosas por qualquer distração que as faça largar tamanha blasfémia em local por vezes tão silencioso como uma Igreja.
Senti uma ventania em direcção ao meu pulso, o cheiro terá-se dissipado rapidamente, não foi uma bufa de gato, felizmente para mim. Tareco encetou uma fuga rápida, como que se sentisse culpado, tal fuga despertou em mim desconfiança quanto à casualidade e/ou à intencionalidade do peido.
Apressado pela circunstância de um Universo onde o tempo não pára, para realizarmos investigações sobre a intencionalidade dos actos dos animais, relevei tal acto a uma insignificância total e paguei os meus impostos ao Gaspar como outra pessoa qualquer.


In Contos abjectos após visualização das fotos dos testículos de Carlos Castro, uma ode à Troika, obra escrita por M. Jeccus The 1rst, revista pela preta da secretaria, impressa pela Dona Alcina com tinta de óleo de cozinha misturada com creme de bola de berlim.

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