"O antigo consultor da empresa Escom, Miguel Horta e Costa, admitiu, hoje, em tribunal, que muitos dos projetos apresentados como contrapartidas não o eram na verdade.
Miguel Horta e Costa, que esteve ligado ao negócio de compra de dois submarinos alemães pelo Estado português, admitiu em julgamento que uma parte dos projetos apresentados como contrapartidas não preenchiam todos os requisitos para que assim fossem designados.
Na fase final do processo, o consórcio alemão Ferrostal tinha como objetivo encontrar contrapartidas baratas, que «não eram verdadeiras contrapartidas», segundo o ex-consultor, que foi ouvido durante toda a manhã perante a imprecisão das respostas dadas.
«Eu não consigo fazer contrapartidas que não sejam verdadeiras ou melhor para Portugal», disse, quando questionado sobre uma reunião entre a Escom e o ACECIA, consórcio automóvel que beneficiou de contrapartidas.
Em causa estão alegadas contrapartidas fictícias justificadas e cobertas por faturas."in abola
A pergunta é: Não foi o PP que tratou disso tudo? como é que o senhor ainda está a exercer funções no estado português?
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