quarta-feira, 4 de julho de 2012

Relvas daninhas

A classe política nacional não pára de me surpreender!
Depois de Sócrates ter terminado a sua pseudo-licenciatura a um domingo, desta feita é Relvas que vem à baila, uma vez que concluiu uma licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais em um ano, com 11 de classificação final. O curso tem um plano de estudos de 36 cadeiras semestrais, distribuídas por três anos. Não sei se tem interesse mas quando pediu para ser admitido, Relvas já tinha sido deputado várias vezes, entre outros cargos.
No registo biográfico entregue no Parlamento quando foi eleito pela primeira vez deputado (na IV Legislatura, iniciada a 4 de Novembro de 1985), Miguel Relvas escreveu na alínea das habilitações literárias: “Estudante universitário, 2.º ano de Direito” – informação semelhante à do registo entregue na legislatura seguinte. Tendo Relvas feito apenas uma cadeira do 1.º ano de Direito, a que se deve a referência ao 2.º ano de Direito na informação que prestou à Assembleia?

How long?
Será possível o percurso académico dos nossos desgovernastes ser repleto de suplementos curriculares artificiais, que apenas servem para criar o ambiente necessário a execução da sua cunha? A linha de raciocínio nascimento-estudo-trabalho-sucesso está desvirtuada e para estas pessoas resume-se a nascimento-cunha-trabalho-compra de habilitações-sucesso.

1 comentário:

Escala-te disse...

Valença: permite-me uma correcção. Tendo em conta o novo planemanto da rede de urgências, nomeadamente das terras limítrofes a Espanha, e tendo em conta a tão ponderada decisão sobre a Maternidade Alfredo da Costa, creio que também será necessário cunha para o nascimento! Assim, a linha de raciocínio actual será: cunha-nascimento-cunha-trabalho-compra de habilitações-sucesso.